A tensão entre o PT e o agro no Congresso e no M. da Fazenda

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No Congresso, os principais projetos de lei de interesse da Frente Parlamentar da Agropecuária, chamados por ambientalistas de "Pacote da Destruição", contavam com o apoio do governo Bolsonaro, mas agora devem enfrentar a oposição do governo federal, se mantidos os textos atuais. Estão nesse pacote projetos de lei sobre defensivos agrícolas, regularização fundiária e licenciamento ambiental. A expectativa é de elevada tensão. PL do Veneno e PL da grilhagem. Enquanto os parlamentares ruralistas incluindo alguns apoiadores de Lula) afirmam que os textos modernizam o setor, ambientalistas dão às propostas nomes como "PL do Veneno" e "PL da grilhagem". Ainda que pequenas, há chance de alguns deles chegarem a um consenso. Junte-se a esse pacote a tentativa de reforma tributária que o governo logo mais iniciará. Atualmente, o agro é um setor privilegiado no que se refere a isenções fiscais e outros benefícios econômicos. A ansiedade é grande para aqueles que articulam os interesses desse setor da economia. Mas na esquina fica o Ministério da Fazenda. As expectativas do agro não dizem respeito apenas às pastas ligadas ao setor ou ao Congresso. Importa também quem está no ministério da Fazenda, que definirá a maneira que o crédito operará no agro, que liderará as negociações com os bancos públicos, que também tem um papel decisivo nos empréstimos e nos sistemas de seguro. Também importa quem estará à frente das obras ou de projetos de infraestrutura, seja no setor de energia, seja no setor de transporte. Enfim, o governo tem muito a discutir com o agro. Não acredito que mantenham a mesma pegada anti-petista de anos atrás. Dinheiro fala mais alto….

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