Após 9 meses, polícia confirma que Comando Vermelho mandou matar rapper de MS

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Nove meses após o corpo da rapper sul-mato-grossense Laysa Moraes Ferreira, de 30 anos, ser encontrado boiando no Rio Cuiabá, a Polícia Civil de Mato Grosso confirma que o assassinato foi ordenado por lideranças do Comando Vermelho. A motivação, segundo o delegado Edson Pick, da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), seria a suspeita de que a artista integrava o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção rival. Natural de Mato Grosso do Sul, Laysa – conhecida no rap como La Brysa – morava em uma quitinete na capital mato-grossense. Ela desapareceu no dia 3 de janeiro e foi encontrada seis dias depois, enrolada em uma coberta, presa a uma lata de concreto. A jovem foi jogada ainda com vida no rio. “Pelas características do crime e as informações que conseguimos, tudo leva a crer que foi execução determinada por faccionados do bairro onde ela vivia”, afirmou o delegado. Apesar da confirmação sobre a autoria, Pick explica que o caso continua envolto em silêncio e medo. “Pouca gente conhecia Laysa, e quem poderia ajudar na investigação evita falar. As pessoas têm medo, o que deixa nossa apuração amarrada”, disse. Conforme a polícia, as lideranças do Comando Vermelho que atuam na região teriam apontado a jovem como integrante do PCC. A quitinete onde ela morava chegou a ser vasculhada pela perícia. Sem testemunhas e sem câmeras de segurança que mostrem os últimos passos de Laysa, a investigação segue em andamento, com suspeitos identificados, mas ainda sem prisões. “Ainda estamos no escuro em alguns pontos”, admite o delegado. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.

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