“Não dormi à noite”, diz dono de casa invadida por rapaz que morreu em confronto

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“Não consegui dormir à noite”, disse o auxiliar de refrigeração, de 30 anos, que teve a casa invadida pelo rapaz que fugia da polícia. O homem, que ainda não foi identificado, morreu no quarto do filho dele, de 4 anos, ao reagir a abordagem policial. O caso aconteceu por volta das 19h30 de ontem (3), no cruzamento das ruas Pará com a Groenlândia, no Jardim Batistão, em Campo Grande. Segundo o dono da residência, na Rua Groenlândia que pediu para não ter o nome divulgado, foi tudo muito rápido. O rapaz que fugia da polícia aproveitou o espaço aberto no muro para entrar no imóvel, com a intenção de se esconder dos policiais que tentavam o abordar. “Eu não vi a hora que ele entrou. Eu escutei um barulho e logo depois a polícia entrou dizendo que a casa havia sido invadida. Eles pediram para a gente deitar no chão e permanecer no mesmo cômodo. Na sequência, a gente ouviu cerca de três a quatro disparos”, relatou. Os policiais, então, saíram da casa carregando o rapaz, que havia sido baleado. Na manhã desta sexta-feira (4), o morador disse à equipe de reportagem que nenhum disparo atingiu a parede, ficaram apenas marcas de sangue, mas ele já havia providenciado a limpeza. Outra moradora, de 40 anos, chegava do mercado com as filhas, quando presenciou a movimentação policial. “O rapaz invadiu a casa do vizinho enquanto tentava fugir da PM, mas os policiais foram atrás dele. Depois ouvi uns três tiros. A polícia saiu com o rapaz baleado e o colocou dentro do camburão. Veio a perícia e um monte de policiais, cerca de 10 viaturas”, contou. Caso – Segundo informações, o rapaz que acabou morto em confronto, estava roubando na região, na companhia de outro comparsa, quando foram flagrados por equipe policial que fazia rondas na região. Eles, então, fugiram e foram parar na Rua Pará com a Groenlândia, quando um deles invadiu a casa, trocou tiros com a polícia e acabou baleado. O suspeito foi socorrido pela própria polícia, mas não resistiu.

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