Quadrilha envolvida em homicídios e tráfico de armas é alvo de mandados

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A FICCO/PE (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Pernambuco) deflagrou na manhã desta quarta-feira (3) a Operação Sintonia Fina, que tem como alvos integrantes de quadrilha envolvida em homicídios, tráfico de drogas e de armas e lavagem de dinheiro. As ordens judiciais são cumpridas em Campo Grande (MS) e mais dez cidades – nove em Pernambuco e uma em São Paulo. O grupo criminoso começou a ser investigado em 2024, e as apurações revelaram que a quadrilha mantinha intensa atividade criminosa e violenta em Pernambuco. Após a prisão do principal líder, foram identificadas a estrutura de comando e as conexões da organização com diversas práticas ilícitas. O principal líder está atualmente em presídio federal. Durante as investigações, foram analisados elementos compartilhados a partir de outras duas operações – Manguezais e La Catedral –, deflagradas em 2022 e 2024, respectivamente, que identificaram irregularidades no sistema prisional de Pernambuco. Hoje são cumpridos 21 mandados de prisão preventiva, 31 mandados de busca e apreensão e ordens judiciais de bloqueio de valores e sequestro de bens dos investigados nas cidades de Campo Grande (MS), Itanhaém (SP), Recife, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Igarassu, Abreu e Lima, Itaquitinga, Paudalho, Tacaimbó e Caruaru (PE). Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. Regalias – Durante as investigações da operação La Catedral, a Ficco identificou que detentos do presídio de Igarassu, em Recife, tinham acesso a garotas de programa, comidas por delivery e festas regadas com uísque, cerveja e pagode. A peça central do esquema era o detento Lyferson Barbosa da Silva, conhecido como “Mago”, que atuava como “chaveiro” no pavilhão onde cumpria pena e tinha uma vida luxuosa na unidade. Ele está na Penitenciária Federal da capital sul-mato-grossense desde 2024. Lyferson é acusado de gerenciar laboratório de crack que funcionava no espaço cultural da unidade penal da capital pernambucana e de deter o monopólio do tráfico no local. As regalias eram mantidas por meio do pagamento de propinas. Na ocasião, foram alvos da ação Charles Belarmino de Queiroz, ex-diretor do presídio de Igarassu, e André de Araújo Albuquerque, ex-secretário executivo de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco. Ambos continuam presos. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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