Réus de plano golpista com atuação em MS prestam depoimento ao STF

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Dois militares com histórico em Mato Grosso do Sul, réus do processo penal sobre a tentativa de golpe de Estado, serão interrogados a partir de hoje, no STF (Supremo Tribunal Federal). Eles fazem parte do núcleo 3, responsáveis pelas “ações de campo” e serão os últimos interrogados. O grupo é composto por dez militares de alta patente acusados de atacar o sistema eleitoral e articular ações que criaram as condições para a ruptura institucional, entre elas, um plano para assassinar autoridades que pudessem resistir ao golpe. No grupo, estão o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto, que comandou o “Regimento Antônio João”, em Bela Vista, e o tenente coronel Sérgio Ricardo Cavalieri de Medeiros, lotado no CMO (Comando Militar do Oeste), em Campo Grande. Os outros são os coronéis Fabrício Moreira de Bastos e Márcio Nunes de Resende Jr., os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Ronald Ferreira de Araújo Junior, além do agente da Polícia Federal Wladimir Matos Soares e do general da reserva Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira. A fase atual do processo sucede à oitiva das testemunhas de defesa e acusação, encerrada na última quarta-feira (23). Os interrogatórios serão realizados por videoconferência, em ordem alfabética, sob a condução de juízes auxiliares do gabinete do relator, ministro Alexandre de Moraes. A audiência será transmitida ao vivo pelo canal oficial do STF no YouTube. Os réus do Núcleo 3 respondem por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado por violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, além de deterioração de bem tombado. Se o relator do caso não determinar novas diligências, declarará encerrada a fase de instrução. Em seguida, será aberto prazo para que a PGR apresente suas alegações finais e depois para as defesas se manifestarem. Concluída essa etapa, caberá ao STF analisar e julgar o caso. Após a decisão, poderão ser apresentados recursos internos, como embargos de declaração, mas não há recurso para outra instância. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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